Coordenador do Gaeco critica morosidade do Tribunal de Justiça do PB no julgamento dos processos que apuram crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organizações criminosas

Por Redação - Além do Fato em 13/12/2023 às 20:20:10

O Coordenador do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), Octávio Paulo Neto, criticou veementemente a morosidade do Tribunal de Justiça da Paraíba no julgamento dos processos relacionados a crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organizações criminosas. Reconhecido nacionalmente por sua atuação no combate à corrupção, Octávio Paulo Neto expressou suas críticas em uma entrevista à Rádio CBN, destacando a necessidade de declarações incisivas diante da lentidão observada nos procedimentos judiciais.

O coordenador do Gaeco enfatizou a urgência de uma maior ceridade nos julgamentos dos casos envolvendo crimes de 'colarinho branco', citando especificamente a Operação Calvário. Octávio qualificou a demora nos processos como algo "absurdamente ridículo", refletindo a insatisfação compartilhada por consideráveis ??paraibanos. Suas palavras ecoam o sentimento de que a Justiça, quando tardia, compromete sua eficácia.

Nesse contexto, Octávio Paulo Neto ressaltou a importância de expressar tais preocupações, alinhando-se à máxima de que uma Justiça tardia pode resultar em falhas. Ele utilizou uma referência bíblica, citando um trecho do Evangelho de Lucas, que adverte que, se as pessoas se calam, até mesmo as pedras clamam. Essa analogia destaca a urgência de abordar as questões relacionadas à lentidão judicial, alertando para a necessidade de ações efetivas que promovam a agilidade nos processos e a garantia da justiça.

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