Governo Lula: PF diz que diretor da AgĂȘncia Brasileira de InteligĂȘncia dificultou investigação sobre monitoramento ilegal

Por Redação - Além do Fato em 28/01/2024 às 03:18:10

A Polícia Federal (PF) revelou que o diretor da AgĂȘncia Brasileira de InteligĂȘncia (Abin), indiciado pelo presidente Lula, dificultou as investigações relacionadas ao monitoramento ilegal. A demissão iminente do diretor-adjunto da Abin, Alessandro Moretti, estĂĄ prevista pelos auxiliares do governo do presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva. A permanĂȘncia de Moretti na carga tornou-se "insustentĂĄvel" após uma recente operação da PF na última quinta-feira (25). Fontes do primeiro escalonamento do governo Lula, em reserva, afirmam que a situação do diretor-geral da Abin, Luiz Fernando CorrĂȘa, também é delicada.

A crise no PalĂĄcio do Planalto foi desencadeada pelo relatório utilizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, como base para autorizar a operação de busca e apreensão nos endereços do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Segundo o documento da PF, a direção atual da Abin, durante o governo de Lula, teria tentado interferir nas investigações sobre o uso do software espião FirstMile durante o governo Bolsonaro, quando Ramagem era diretor da agĂȘncia.

O relatório apontou que a direção atual da Abin realizou ações que interferiram na investigação, caracterizando um "conluio de parte dos investigados com a atual alta gestão da Abin", causando prejuízos à investigação e à própria Abin. Alessandro Moretti, ex-número dois de Anderson Torres, teria se reunido com os investigados para sugerir que a apuração da PF tinha "fundo político e iria passar".

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