Universidade Federal da Paraíba aprova medidahistórica garantindo Uso de Banheiros de acordo com Identidade de Gênero

Em uma decisão histórica, o Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) aprovou, nesta segunda-feira (18), uma resolução que assegura o direito de travestis, transexuais, não binários e transgêneros utilizarem banheiros e outros espaços segregados por gênero de acordo com a identidade de gênero autodeclarada.

A resolução, que entrou em vigor nesta terça-feira (19), marca um avanço significativo na busca pela inclusão e respeito à diversidade de gênero no ambiente acadêmico. Além do uso de banheiros, a medida também abrange outros espaços previamente segregados, promovendo um ambiente mais inclusivo e acolhedor para toda a comunidade universitária.

De acordo com o texto da resolução, a UFPB implementará ações concretas para garantir a efetiva aplicação da medida. Em um prazo de até 90 dias, serão fixados cartazes e outras sinalizações em todos os campi da instituição, destacando que o acesso aos locais respeitará a identidade de gênero autodeclarada. Essa iniciativa visa não apenas informar, mas também sensibilizar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a importância da diversidade de gênero.

A decisão do Consuni reflete o compromisso da UFPB em criar um ambiente universitário mais inclusivo e respeitoso, promovendo o respeito aos direitos humanos e a igualdade de oportunidades para todos os estudantes, docentes e demais membros da comunidade acadêmica. A universidade se destaca ao assumir a liderança nessa pauta, reforçando seu papel não apenas como centro de produção do conhecimento, mas também como agente transformador da sociedade.

O avanço proporcionado por essa resolução não se limita apenas à UFPB, mas serve como exemplo para outras instituições de ensino superior, estimulando a adoção de medidas que garantam a inclusão e o respeito à diversidade de gênero. A expectativa é que essa decisão pioneira da UFPB contribua para a construção de um ambiente acadêmico mais igualitário, onde cada indivíduo possa expressar sua identidade de gênero livremente, sem receios ou discriminações.