Parlamentares recebem o embaixador de Israel e protocolam oficio junto ao Itamaraty solicitando que o Governo Brasileiro reconheça o Hamas como uma organização terrorista

Por Redação - Além do Fato em 11/10/2023 às 17:49:10

Um grupo de parlamentares de oposição, incluindo Nikolas Ferreira, Cabo Gilberto, Andre Fernandes, Gustavo Gayer, Flávio Bolsonaro, Bia Kicis, Carla Zambelli, Julia Zanatta e outros, se reuniu com o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (11). O encontro teve como objetivo prestar solidariedade e pressionar o governo brasileiro a reconhecer o Hamas como uma organização terrorista.

"Sinto-me honrado em representar o Estado da Paraíba neste momento de apoio ao Estado de Israel. Que Deus todo poderoso abençoe o Estado de Israel e seja com eles mais uma vez", disse Cb Gilberto.

O encontro foi resultado de um ofício protocolado por 61 deputados junto ao Itamaraty, solicitando o reconhecimento do Hamas como uma organização terrorista. A iniciativa foi liderada pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) e foi uma resposta ao pedido do embaixador Daniel Zonshine.

Durante a reunião, o embaixador Zonshine destacou a importância desse reconhecimento, afirmando: "Desde nossa guerra de independência, não morriam tantos civis. Não há caso mais claro de terrorismo, e o não reconhecimento desse fato, por parte do Itamaraty, é uma falta de sensibilidade."

Além de pressionar pelo reconhecimento do Hamas como organização terrorista, o embaixador também instou o Brasil, que atualmente ocupa a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a liderar uma condenação internacional contra o Hamas.

O documento assinado pelos parlamentares de oposição argumenta que "a declaração oficial do Hamas como organização terrorista é de extrema importância para que o governo brasileiro possa tomar medidas firmes contra a organização."

Essa iniciativa representa um passo significativo na política externa brasileira, pois o reconhecimento do Hamas como organização terrorista teria implicações nas relações do país com outras nações e organizações internacionais. O tema deve continuar gerando debates e discussões nos próximos dias, à medida que o governo avalia a pressão exercida pelos parlamentares de oposição e o pedido do embaixador de Israel.


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