Senador Efraim Filho critica proposta de retomar a contribuição sindical obrigatória

O senador Efraim Filho (PB), líder do União Brasil no Senado, pronunciou-se veementemente contra a possível reintrodução do imposto sindical no cenário trabalhista brasileiro. A proposta, que ganhou destaque nas manchetes dos principais jornais do país, tem sido objeto de discussão por parte do governo federal, levantando preocupações e polêmicas quanto ao impacto econômico e à liberdade de escolha dos trabalhadores.

A contribuição sindical, que passou a ser opcional desde a entrada em vigor da reforma trabalhista em novembro de 2017, está agora sob ameaça de retornar à obrigatoriedade. Segundo informações veiculadas pela imprensa, o governo federal planeja alterar um dos pontos centrais da reforma tributária, propondo uma nova forma de contribuição sindical que seria até três vezes mais elevada que a anterior. O Ministério do Trabalho estaria contemplando a fixação de um teto de até 1% do rendimento anual do trabalhador, o que, de acordo com especialistas, poderia representar até três dias e meio de trabalho.

O senador Efraim Filho se manifestou veementemente contrário a essa medida, destacando que o retorno do imposto sindical obrigatório seria um retrocesso significativo. Segundo ele, essa proposta não encontra respaldo no Congresso. O foco do Senado, de acordo com Efraim Filho, está em aprovar medidas que simplifiquem a vida dos produtores e empresários, além de reduzirem o chamado Custo Brasil, fortalecendo a economia nacional.

"Trazer de volta o imposto sindical obrigatório significa um retrocesso. Tem uma "memória muito negativa" no Congresso e dificilmente o entendimento será revertido. A percepção no Senado hoje é votar temas que facilitem a vida de quem produz e que reduzam o Custo Brasil. Não é o caso do imposto sindical", afirmou o líder do União Brasil.