Por falta de quórum, Tribunal Regional Eleitoral adia julgamento sobre cassação do mandato da Prefeita de Bayeux

Por Redação - Além do Fato em 24/07/2023 às 14:36:27

Nesta segunda-feira (24), o Tribunal Regional Eleitoral da ParaĂ­ba (TRE-PB) foi novamente palco do julgamento do recurso que deve culminar com a cassação do mandato da prefeita de Bayeux, Luciene Gomes (PSD), e do vice-prefeito, Clecitoni Francisco, por abuso de poder econômico e polĂ­tico durante a campanha eleitoral de 2020. Contudo, devido à ausĂȘncia de quórum mĂ­nimo para a anĂĄlise do caso, a sessão foi adiada para a próxima quinta-feira, dia 27 de julho.

O processo de Luciene Gomes teve inĂ­cio no TRE no Ășltimo dia 7 e, desde então, tem passado por uma série de adiamentos. Após a primeira sessão, em que foram iniciadas as discussões, o advogado de defesa solicitou um requerimento que resultou em um segundo adiamento para o dia 10. Na ocasião, o relator do processo, juiz FĂĄbio Leandro, apresentou seu rejeitando o recurso e recomendando a cassação dos diplomas da prefeita e do vice-prefeito, além da aplicação de multa e inelegibilidade aos investigados.

Apesar da expectativa de que o julgamento fosse finalizado hoje, novamente enfrentou-se o problema da falta de quórum, o que impossibilitou a continuidade das deliberações. Dessa forma, o processo foi incluĂ­do novamente na pauta para a próxima quinta-feira, quando espera-se que o caso seja, enfim, julgado.

A população de Bayeux aguarda ansiosamente por um desfecho nesse processo que pode resultar na cassação da prefeita e do vice-prefeito eleitos em 2020. Caso a cassação seja confirmada, novas eleições deverão ser convocadas para escolher novos representantes para a prefeitura do municĂ­pio.

Enquanto isso, a defesa da prefeita Luciene Gomes e do vice-prefeito Clecitoni Francisco segue atuante nos trâmites do processo, buscando garantir seus direitos e apresentar argumentos que possam reverter a decisão do tribunal. A acusação, por sua vez, sustenta a tese do abuso de poder econômico e polĂ­tico durante a campanha, o que, se comprovado, pode resultar na perda dos mandatos e na aplicação das sanções previstas em lei.



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