Ex-ministro Marcelo Queiroga lembra das promessas de compra de vacinas e respiradores e acusa João Azevêdo e governadores do Consórcio Nordeste de enganar a população

"Quantas doses trouxeram? Zero! Quantos respiradores trouxeram? Nenhum!", disse Queiroga.

Por Redação - Além do Fato em 20/06/2023 às 04:11:51

Em entrevista concedida ao Programa Correio Debate, da rádio 98 Correio FM, em João Pessoa, o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (PL), fez acusações graves contra o governador João Azevêdo (PSB) e outros governadores do Consórcio Nordeste. Segundo Queiroga, esses gestores teriam enganado a população ao não cumprir as promessas de compra de vacinas e respiradores durante a pandemia.

Questionado pelos jornalistas Lazaro Fárias e Victor Paiva sobre as declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre o enfretamento à pandemia, Queiroga destacou que as promessas não cumpridas dos governadores do Consórcio Nordeste foram ainda mais danosas para a população. Ele ressaltou que os gestores afirmaram que comprariam vacinas e respiradores, mas não cumpriram com tais compromissos.

O ex-ministro da Saúde enfatizou a falta de resultados concretos por parte dos governadores do Nordeste. "Quantas doses trouxeram? Zero! Quantos respiradores trouxeram? Nenhum!", afirmou Queiroga durante a entrevista.

Em junho de 2021, João Azevêdo anunciou publicamente que a Paraíba, por meio do Consórcio Nordeste, adquiriria 81 mil doses da vacina Sputnik V, desenvolvida pela Rússia, para combater a Covid-19. No entanto, essas vacinas nunca chegaram ao estado, o que reforça as alegações de Queiroga.

A acusação do ex-ministro da Saúde traz à tona a questão da transparência e da efetividade das ações de combate à pandemia por parte dos governadores do Consórcio Nordeste. A população ainda aguarda respostas e explicações sobre o não cumprimento dessas promessas.

O Consórcio Nordeste, formado pelos nove estados da região, foi criado com o objetivo de fortalecer a cooperação entre eles, visando ações conjuntas em diversas áreas, incluindo a saúde. No pico da pandemia, a compra de vacinas e insumos se tornou uma pauta prioritária, mas, de acordo com Queiroga, nunca foram efetivadas.


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