Em 100 dias, Lula prioriza audiĂȘncia com ministros, parlamentares petistas e agenda internacional

Por Redação - Além do Fato em 10/04/2023 às 02:01:22
Banco de imagens: PT

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Nos 100 primeiros dias de seu terceiro mandato, o presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva priorizou audiĂȘncias com ministros petistas, sobretudo da chamada "cozinha do PalĂĄcio do Planalto", e reuniões com autoridades estrangeiras

A CNN fez um levantamento na agenda presidencial até esta segunda-feira (10) e constatou que os cinco ministros que mais foram recebidos pelo presidente desde que tomou posse, em janeiro, são filiados ao PT.

Em média, o presidente se reuniu, a cada dois dias, com os ministros de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, que despacham no PalĂĄcio do Planalto.

A frequĂȘncia deve-se ao hĂĄbito do petista de se reunir com os ministros palacianos pela manhã para ser informado sobre as notícias publicadas pelos veículos de imprensa e sobre as articulações junto ao Congresso Nacional. Na sequĂȘncia, o presidente deu mais espaço em sua agenda oficial aos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e MĂĄrcio MacĂȘdo (SecretĂĄria Geral), os trĂȘs filiados ao PT.

Além dos petistas, Lula recebeu com maior frequĂȘncia para audiĂȘncias os ministros José Múcio Monteiro (Defesa), Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

Os congressistas petistas também tiveram prioridade na agenda oficial do presidente nos primeiros 100 dias. A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), foi a que mais se reuniu com Lula, seguida pelo senador Jaques Wagner (BA) e pelo deputado federal José Guimarães (CE), líderes do governo nas Casas Legislativas.

Os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), estiveram, cada um, quatro vezes com o petista, de acordo com a agenda oficial. No período, em média, o petista se reuniu com uma autoridade estrangeira diferente a cada quatro dias. Além de viagens aos Estados Unidos, Argentina e Uruguai, o presidente brasileiro teve conversas com autoridades, por exemplo, da França, Alemanha, Espanha, Portugal, Japão e Ucrânia.

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