Aloizio Mercadante e Gleisi Hoffmann rebate críticas à PEC Fura-Teto "Não há risco fiscal"

Por Redação - Além do Fato em 05/11/2022 às 02:18:56

Os coordenadores das áreas política e técnica do próximo governo, Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante, visitaram a sede do governo de transição, em Brasília, nesta 6ª feira (4.nov.2022). Na visita ao Centro Cultural Banco do Brasil, integrantes da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falaram a jornalistas.


Os petistas rebateram as críticas à PEC que fura o teto de gastos. "A concepção da PEC é para resolver questões emergenciais, não tem nada a ver a questão de colocar em risco a questão fiscal. Já fizemos isso com a PEC dos precatórios. Ela tem esse sentido, de autorizar o governo a buscar soluções para pagar essas despesas emergenciais", disse o senador Paulo Rocha (PT-PA).

A equipe de Lula pretende cobrar de partidos do Centrão apoio à PEC fura-teto por terem apoiado a aprovação da PEC dos Precatórios, em 2021.

A equipe de transição do governo eleito estima que precisará de ao menos R$ 85 bilhões fora do teto de gastos em 2023. O valor seria para pagar o Auxílio Brasil de R$ 600 com bônus de R$ 150 para cada criança de até 6 anos e para cumprir o mínimo Constitucional de investimento em saúde.

Segundo o deputado Ênio Verri (PT-PR), para custear a manutenção do valor do Auxílio no próximo ano, com o adicional por criança, serão necessários R$ 175 bilhões, mas há apenas R$ 105 bilhões previstos no Orçamento enviado pelo atual governo. Pelas contas do congressista, precisariam ainda de R$ 15 bilhões para chegar ao mínimo legal na área da saúde.

O custo dessa chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição deve ser ainda maior. Os petistas também querem que recursos para retomar obras paradas sejam tirados do teto de gastos.

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