Em quase dois anos de pandemia, Prefeito de Cabedelo não abriu leitos de UTI Covid e município depende da rede hospitalar da Capital

Cabedelo é dependente quase que exclusivamente do setor de regulação da a Prefeitura de João Pessoa e da Secretaria Estadual de Saúde.

Por Redação - Além do Fato em 31/01/2022 às 23:09:18

Hospitais públicos e privados em todo o Brasil abriram milhares de leitos de UTI dedicados exclusivamente ao atendimento de pacientes da Covid-19 entre fevereiro de 2020, mês em que foi registrado o primeiro caso da doença no país, e janeiro de 2022.

Por outro lado, em quase dois anos de pandemia, a cidade de Cabedelo, localizada na região metropolitana de João Pessoa, não abriu sequer um leito de UTI para receber pacientes com covid-19. Devido à ausência de hospital de referência, o município administrado pelo prefeito Vitor Hugo, dependente quase que exclusivamente da rede de saúde regulada pela Prefeitura de João Pessoa e pela Secretaria Estadual de Saúde.

O detalhe, é que mesmo sem a rede de saúde preparada, o prefeito da cidade portuária editou decretos mais flexível durante toda pandemia. Recentemente, a cidade sediou dois grande eventos de verão, com claros fragrantes de quebra de protocolos sanitários contra Covid-19, que agora refletem na superlotação da rede de saúde da capital. O próprio prefeito, Vitor Hugo, esteve em um dos eventos, sem fazer o uso da máscara de proteção e sem cumprir o distanciamento social.

Recentemente, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) iniciou uma avaliação para saber se houve alguma quebra de protocolos sanitários contra Covid-19 nos eventos Fest Verão e Verão Lovina, que aconteceram nos primeiros fins de semana de janeiro, em Cabedelo.

O secretário executivo da Saúde em João Pessoa, Luís Ferreira Filho, criticou a realização dos eventos de verão no município Cabedelo. Luís utilizou as suas redes sociais para chamar de "insensatez" a aglomeração causada pelo evento, que reuniu centenas de pessoas sem máscara.

"Vivemos a insensatez personificada nas festa e aglomerações! Pessoas sem máscaras, aglomeradas, gripadas… sinto que não estou conseguindo expressar a irresponsabilidade que essas atitudes representam. As consequências experimentaremos em breve. Deus nos ajude!", escreveu o secretário.

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