Vereador Guga repudia decisão da faculdade Facene/Famene de proibir alimentação de animais no campus

Por Hagnon Carvalho em 06/09/2023 às 05:30:55

A proibição da Faculdade de Enfermagem e de Medicina Nova Esperança (Facene/Famene) em relação à alimentação e oferta de água para animais abandonados que vivem em seu campus gerou controvérsias e levou o vereador Guga Oliveira, embaixador da causa animal na Paraíba, a repudiar veementemente a decisão da instituição.

A medida, que foi anunciada através das redes sociais da faculdade, alegou que a proibição era necessária para "ajudar a manter o equilíbrio ambiental em nosso campus". O comunicado também ressaltou que era "extremamente proibido alimentar, abandonar, oferecer água ou abrigo a animais nas dependências do campus".

O vereador Guga Oliveira, conhecido por seu compromisso com a proteção dos animais e sua atuação na causa animal na Paraíba, manifestou sua indignação diante da decisão da Facene/Famene. Em uma nota de repúdio publicada em suas redes sociais, ele enfatizou a importância de enfrentar o problema do abandono de animais com responsabilidade e empatia.

"Problemas são para ser resolvidos e não ignorados. Não podemos lavar as mãos e acreditar que o abandono de animais não é nossa responsabilidade. Não alimentá-los não os fará desaparecer; ao contrário, pode piorar e muito a gravidade da situação", declarou o vereador Guga Oliveira.

A atitude da Facene/Famene gerou um debate entre a comunidade acadêmica e os defensores dos direitos dos animais. Muitos alunos e funcionários se mostraram descontentes com a proibição, argumentando que, ao contrário do que a instituição alega, a alimentação e a oferta de água aos animais abandonados são atitudes que demonstram cuidado e empatia, e não prejudicam o equilíbrio ambiental do local.

Defensores dos animais também ressaltaram a importância de buscar soluções efetivas para o problema do abandono de animais, como campanhas de adoção responsável, esterilização e parcerias com organizações de resgate animal, em vez de simplesmente proibir a assistência aos animais que já estão na instituição.

A polêmica em torno dessa decisão da Facene/Famene coloca em destaque a discussão sobre a responsabilidade das instituições de ensino em relação à proteção dos animais que habitam seus campi e o papel da sociedade em cuidar daqueles que não têm voz. A repercussão do caso continua a crescer, e a resposta da faculdade às críticas e preocupações levantadas pelos alunos e defensores dos animais permanece aguardada.

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