Prefeito de Remígio/PB critica presidente Lula e lamenta diminuição dos recursos enviados pelo Governo Federal aos municípios.

Em uma entrevista ao Programa Se Liga PB, o prefeito de Remígio, André Alves, expressou sua preocupação e descontentamento com a redução de recursos enviados pelo Governo Federal aos municípios. De forma franca, o prefeito lamentou ter votado no presidente Lula e destacou os desafios enfrentados pelos municípios diante da diminuição desses recursos.

André Alves destacou que a diminuição dos recursos federais está impactando diretamente os planos de desenvolvimento e a execução de obras nos municípios. "O prejuízo é geral, porque se eu tenho o planejamento de construir uma quantidade de obras com recursos próprios, os recursos são esses", explicou ele. A falta de recursos também está afetando a capacidade dos municípios de manter suas operações administrativas e a folha de pagamento dos funcionários.

No decorrer da entrevista, o gestor revelou que Remígio sofreu uma queda de aproximadamente R$ 300 mil em recursos federais, o que tem consequências diretas nas operações municipais. Para mitigar essa crise financeira, ele mencionou a possibilidade de demissões de funcionários, medida que se torna inevitável diante da queda nos recursos.

"Com uma redução dessa o que vai acontecer? Demissões, porque vai chegar um tempo que não vai se poder pagar a folha. Já está acontecendo em alguns municípios", afirmou.

O prefeito não hesitou em responsabilizar o governo do presidente Lula pela situação difícil enfrentada pelos municípios. Ele ressaltou que durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, os municípios não enfrentavam cortes nos recursos e tinham mais apoio financeiro.

"Com Bolsonaro a gente não passou tanta dificuldade, tinha dinheiro certo, muito mais do que está vindo hoje", declarou André Alves. Ele admitiu que, embora não tenha sido eleitor de Bolsonaro, reconhece a diferença na abordagem do governo anterior em relação aos municípios.

Diante desse cenário, o prefeito de Remígio revelou uma mudança de perspectiva em relação ao seu voto. Ele admitiu que, caso as eleições fossem hoje, considerando a atual situação de redução de recursos e dificuldades enfrentadas pelos municípios, ele escolheria de forma diferente.