Venezuela e Cuba ainda devem mais de R$2,7 bilhões em empréstimos do BNDES concedidos pelos governos Lula e Dilma

Por Redação - Além do Fato em 25/01/2023 às 15:34:57

A princípio, esse valor representa cerca de 25% do total emprestado a esses países durante o governo Lula e Dilma (PT). Esses dados estão disponíveis no site do banco estatal. Contudo, mesmo com o total já quitado não foi pago pelos dois países que acabaram dando um calote no Brasil fez com que o BNDES acionasse as garantias contratuais e também o Tesouro nacional para cobrir esse rombo.

Sobre o empréstimo de Cuba, um documento da (Camex) Câmara de Comércio Exterior foi divulgado no mandato do Presidente Jair Bolsonaro (PL). No documento consta que o governo federal aceitou " charutos cubanos " como garantia para o empréstimo e o valor ajudou a construir o Porto de Mariel. De tal forma, segundo os dados do BNDES, dos US $656 milhões que foram emprestados para Cuba, mais de US $407 milhões ainda irão vencer.

Aliás, são 214 prestações em atraso que foram indenizadas pelo FGE (Fundo de Garantia à Exportação). Isso é custeado pelo Tesouro, e 13 ainda devem pagar. Já no caso da Venezuela, o débito que consta aberto é menor que o de Cuba, com US $122 milhões em total convertido a US $1,5 bilhões. Desse modo, foram 641 prestações indenizadas ao BNDES pelo FGE, e o pagador de impostos brasileiros 41 para indenizar.

Desde então, esses empréstimos haviam sido interrompidos logo após os escândalos de corrupção que foram revelados através da "Operação Lava Jato". Porém, devem retomar neste ano de 2023 com a chegada de Lula ao Palácio do Planalto. E isso tem gerado preocupação para o cidadão brasileiro, será que dessa vez terão senso e responsabilidade ou vai ser aceito tabaco (charuto) como garantia para os empréstimos do BNDES? Também é importante lembrar que em 2004 Lula perdoou 95% de uma dívida de Moçambique. Com Cuba e Venezuela será que a história vai se repetir? Relembre essa história de Moçambique.

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