Lula diz que vai exigir apoio de lideres evangélicos às campanhas de vacinação e ameaça responsabilizar igrejas por mortes

Por Redação - Além do Fato em 24/11/2022 às 23:04:49

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse a representantes da área da saúde que o governo precisa convencer a população sobre a eficácia das vacinas. Ele afirmou que vai cobrar de lideranças evangélicas apoio às campanhas de vacinação e que pode responsabilizar as igrejas por mortes.

O presidente eleito,, disse a representantes da área da saúde que os primeiros 100 dias de seu governo terão como foco a recuperação do PNI (Programa Nacional de Imunizações), o aumento a cobertura vacinal e a restauraração a confiança da população sobre o tema, —que, segundo ele, foi afetada por fake news sobre o tema.

A fala ocorreu em reunião fechada da equipe de transição do grupo da saúde do governo de transição com representantes de várias áreas da saúde. O encontro acontece em formato híbrido e teve a participação de Lula por videoconferência.

Durante a reunião, o presidente eleito disse ainda que os representantes devem apresentar as melhores propostas para a área porque ele quer o que há de mais eficaz para o povo brasileiro, prometendo que não faltará recurso para a área.

"O governo federal não pode somente reclamar da falta de recursos para a saúde, nosso trabalho será encontrar esses recursos e investir no SUS, em especial no resgate do Programa Nacional de Imunização para retomar a confiança da população nas vacinas", disse Lula durante a reunião.

A equipe de transição também já sinalizou para representantes da saúde que irá recompor o orçamento da pasta. Por conta do teto de gastos, há uma defasagem de aproximadamente R$ 22 bilhões do que deveria ser o orçamento da saúde para 2023.

Fazem parte do encontro cinco ex-ministros da Saúde: Humberto Costa (PT), Arthur Chioro, Alexandre Padilha (PT), José Gomes Temporão, e José Agenor.

Também participaram representantes do Instituto Butantan, da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), da Fiocruz, do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde) e ex-chefes de PNI, entre outros órgãos.

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