Paralimpíada: conheça mais sobre o ciclismo na Tóquio 2020

Por Redação - Além do Fato em 22/08/2021 às 10:45:42

Lauro Chaman ganhou as primeiras medalhas paralímpicas do ciclismo brasileiro na Rio 2016 . - Washington Alves/MPIX/CPB

O Brasil estreou no ciclismo paralímpico em Barcelona 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins, que foi o primeiro brasileiro a ser campeão mundial, em 1994, na Bélgica. As primeiras medalhas foram conquistada por Lauro Chaman nos Jogos do Rio de Janeiro 2016; uma prata na prova de estrada C4-5 e um bronze no contrarrelógio C5. Lauro será um dos representantes brasileiros em Tóquio.

As provas de ciclismo de pista para o Brasil na Paralimpíada de Tóquio 2020 começam no dia 25 de agosto e vão até o dia 28, no Izu Velódromo. As provas de estrada ocorrem no Fuji International Speedway, entre 31 de agosto e 3 de setembro.

Cinco atletas serão o Brasil no ciclismo

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A potiguar de natal, Ana Raquel Lins vai competir na Classe C5 no Velódromo em Tóquio. Ela nasceu com a síndrome de Poland, deformidade rara que afetou parte de seu corpo e começou sua trajetória esportiva na natação. Participou dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 na equipe do triatlo. Mas agora está focada no ciclismo.

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André Luiz Grizante foi ciclista convencional por 15 anos. Em 2013, sofreu um acidente de moto e perdeu o movimento na perna e pé esquerdos. O paulista de São Caetano do Sul adotou o ciclismo paralímpico em 2017 e já teve conquistas; foi ouro na prova de contrarrelógio e de resistência no Circuito Parapan-Americano MC4 em 2018, em São Paulo, e campeão geral do Circuito Parapan-Americano em 2019, também em São Paulo. Em Tóquio vai competir na Classe C4 na estrada e na pista.

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Lauro Chaman é o primeiro ciclista brasileiro medalhista em Paralimpíadas, levou a prata na prova de estrada e bronze na prova contrarrelógio na Rio 2016 na Classe C5. Ele nasceu com o pé esquerdo virado para trás e depois de passar por cirurgia mau sucedida para corrigir o membro, acabou perdendo o movimento do tornozelo, causando atrofia na panturrilha. Lauro começou como atleta competindo no mountain bike convencional contra ciclistas sem deficiências e aos 22 anos começou no ciclismo paralímpico. Além das medalhas paralímpicas, o atleta foi campeão mundial em 2017 e pan-americano em 2019.

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Goiano de Anápolis, Carlos Alberto Gomes Soares começou no esporte paralímpico em 2016. Por causa da paraparesia espástica, doença que atrapalha a locomoção, sua perna esquerda é quase totalmente paralisada. Carlos Alberto vai competir em Tóquio na classe C1, na estrada. O atleta já levou dois bronzes na prova de resistência nas etapas da Itália e da Bélgica da Copa do Mundo de 2019.

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Jady Martins Malavazzi vai representar o Brasil nas provas de estrada na Classe H3. Ela perdeu o movimento das pernas aos 13 anos, depois de um acidente de carro. Começou como atleta no basquete sentado, mas em 2011 escolheu o ciclismo. A paranaense de Jandaia do Sul já foi bronze na prova contrarrelógio e na prova de estrada no Mundial de Ciclismo de Estrada 2018 em Maniago (Itália) e prata na prova de estrada nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011. Jady esteve também na Rio 2016.

Fonte: Agencia Brasil

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