O assassinato do jornalista, advogado e empresário Paulo Brandão completa 38 anos nesta terça-feira (13). Brandão deixava a antiga fábrica Polyutil, em João Pessoa, quando foi morto com mais de 30 tiros de metralhadora e pistola.
A tragédia ficou na memória como um dos atos mais violentos contra um profissional de imprensa na história da Paraíba e teria ocorrido após publicação de várias denúncias pelo Jornal Correio da Paraíba.
Policiais militares foram acusados de matar o jornalista a mando, supostamente, do então governador do Estado, Wilson Braga.
Paulo Brandão era diretor do Jornal Correio da Paraíba em 1984, ano em que ocorreu o assassinato. Ele publicou reportagens sobre esquemas de fraudes em licitações e superfaturamento no Governo do Estado e por isso passou a ser perseguido.
Assim que as investigações começaram, a Polícia Civil já suspeitava que o crime teria sido ordenado do Palácio da Redenção, a sede do Governo da Paraíba. O então delegado Janduy Pereira conduziu um inquérito por seis meses, e não encontrou nada de concreto.