Se o país fosse composto só por evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria o 1º colocado isolado nas pesquisas de intenção de voto para o 1º turno das eleições de 2022.
Levantamento PoderData, mostra o atual ocupante do Planalto com 43% de preferência entre os que têm essa opção religiosa. O ex-presidente Lula (PT) fica em 2º lugar, pontuando 26% no segmento, 14 pontos percentuais a menos do que marca na média geral (40%). Entre católicos, a posição se inverte e o petista lidera com 46%. Bolsonaro fica com 29% nesse estrato específico.
Hoje, na população acima de 16 anos, 40% se declaram católicos e 32%, evangélicos. O dado também veio desta mesma rodada do PoderData.
Desde 2018, Bolsonaro faz fortes acenos aos evangélicos, base eleitoral robusta que o ajudou a chegar à Presidência. Uma de suas promessas de campanha era a de indicar um ministro com essa preferência religiosa ao STF (Supremo Tribunal Federal). André Mendonça, "terrivelmente evangélico", nas palavras do presidente, foi responsável por suprir esse compromisso.