AstraZeneca afirma que não possui intermediários de venda de vacina no Brasil

Por Redação - Além do Fato em 29/06/2021 às 23:24:09

Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati Medical Supply no Brasil que, segundo denúncia da Folha de S. Paulo, teria recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina para o fechamento de um contrato com o Governo Federal, será ouvido na CPI da Covid-19 na próxima sexta-feira (2).

A proposta teria sido feita, segundo o representante, por Roberto Ferreira Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde (MS), durante uma reunião em Brasília no dia 25 de fevereiro. A denúncia foi publicada pelo jornal na noite desta terça.

A farmacêutica americana representada por Dominguetti teria procurado o MS para negociar 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford inicialmente a US$ 3,5 cada.

No entanto, a AstraZeneca informou, por meio de nota à TV Globo, que não possui intermediários de venda de vacina no Brasil. A farmacêutica afirma que as doses são viabilizadas no País por meio de acordos com os governos e organizações como o consórcio internacional Covax Facility.

Também cabe ressaltar que, em fevereiro, o mundo enfrentava uma escassez ainda maior de vacinas e que não havia essa quantidade disponível, o que levou à mesma farmacêutica a atrasar o envio de imunizantes à União Europeia. No site da Davati Medical Supply, não existe qualquer menção à vacina contra a covid-19

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