A proibição da alimentação e oferta de água aos animais errantes que habitam o campus da Faculdade de Enfermagem e de Medicina Nova Esperança (Facene/Famene) em João Pessoa tem gerado controvérsias e críticas. Ítalo Oliveira, Diretor de Bem Estar Animal da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa, é uma das vozes que se levantaram contra a medida.
Na última terça-feira (5), a Facene/Famene, uma instituição privada de ensino superior na área da saúde, divulgou um comunicado em seu perfil no Instagram informando que alunos e funcionários estariam proibidos de alimentar ou dar água aos animais abandonados que circulam pelo campus. A justificativa apresentada foi a de "manter o equilíbrio ambiental no local".
Ítalo Oliveira, no entanto, discorda veementemente dessa abordagem. Em um comunicado emitido em suas redes sociais, ele criticou a medida da instituição de ensino e apontou que a proibição não é a solução adequada para o problema. Ele argumenta que a negligência da vida desses animais não é ética nem responsável e sugere alternativas mais humanas e eficazes.
"A instituição, através de seu curso de medicina veterinária, deveria adotar medidas mais eficientes, promovendo eventos de adoção responsável, castrando os animais para garantir o controle da população e realizando campanhas educativas", declarou Ítalo Oliveira. Ele ressaltou a importância de abordagens que visem o bem-estar dos animais e a coexistência harmoniosa entre a comunidade acadêmica e os animais errantes.
A crítica de Ítalo ganhou apoio de diversos defensores dos direitos dos animais, incluindo estudantes e ativistas locais. Muitos compartilharam suas preocupações nas redes sociais, pedindo que a Facene/Famene reconsidere a proibição e adote medidas mais humanitárias para lidar com a situação.