Presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba proíbe que deputados entrem armados no Plenário

Por Redação - Além do Fato em 22/02/2022 às 17:57:09

A partir da sessão desta quarta-feira (22), os deputados estarão proibidos de entrarem no Plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba portando arma de fogo.

A determinação é do presidente da Casa, deputado Adriano Galdino, que atendeu a preocupação do deputado Hervázio Bezerra em relação a alguns colegas parlamentares, que andam armados, a exemplos do Cabo Gilberto e de Wallber Virgolino, que são declarados por conta das profissões, mas que não precisam de armas durante as sessões.

O deputado Hervázio Bezerra disse que começou a refletir sobre o assunto após ter participado de uma entrevista em uma emissora junto com o Cabo Gilberto e constatou que ele estava com um revólver na cintura dentro do estúdio.

"A minha preocupação é que nós seres humanos, não somos capazes de mensurar onde nós poderemos chegar", disse.

Ele lembrou ainda que houve um caso de um deputado que atirou em um colega dentro do Plenário da Assembleia Legislativa e todos sabem que têm parlamentares com temperamento forte e por isso a vida pode causar surpresas.

Hervázio fez um apelo para os colegas, especialmente ao Cabo Gilberto e a Wallber Virgolino sobre o perigo iminente que todos correm.

O deputado solicitou que o presidente Galdino fizesse valer o artigo 317 do Regimento de Casa que diz que: Excetuados aos membros da segurança, é proibido a qualquer pessoa, bem como, aos deputados, o porte de arma de qualquer espécie no edifício da Assembleia da Paraíba e suas áreas adjacentes, constituindo infração disciplinar além de contravenção o desrespeito a essa proibição, podendo revistar e desarmar o cidadão que estiver armado.

Galdino pediu compreensão dos parlamentares para não ter que usar de medidas extremas, mas que os integrantes do Poder Legislativo apenas cumpram o que diz o Regimento da Casa.

"Basta cada deputado e deputada atentar para o diz o artigo 317 e faça o seu cumprimento legal", apelou o presidente.

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