O plano de governo do candidato à reeleição ao governo da Paraíba, João Azevêdo (PSB), não quantifica metas nas promessas de obras e ações. O documento, de 13 páginas, foi apresentado à Justiça Eleitoral, como requisito para o pedido de registro de candidatura.
No plano, não há números em nenhum dos três eixos que balizam o caminho do trabalho de um eventual novo governo entre 2023 e 2026.
Diferentemente do plano de 2018, quando trouxe números de professores que seriam contratados, centros olímpicos que seriam construídos, por exemplo, nesta eleição, a ideia parece ter sido evitar "promessas" concretas, com dados exatos.
Por causa da falta de números, o plano "explora" os verbos melhorar, estimular, ampliar, garantir, expandir, consolidar, fortalecer, incentivar e fomentar.
A estratégia parece ser para evitar que uma nova gestão seja cobrada, efetivamente, sobre promessas feitas e oficializadas no plano, com informações objetivas. E, de algum forma, dificulta o monitoramento que é feito pela imprensa ou opositores.
As informações do documento servem, por exemplo, para que o g1 Paraíba faça o acompanhamento do que está sendo executado ou não durante os quatro anos de gestão.