Vereador Tarcísio Jardim propõe proibir a participação de crianças nas 'Paradas LGBTQIAPN+' em João Pessoa

O Vereador Tarcisio Jardim, do partido Progressistas, apresentou um Projeto de Lei, que tem como objetivo principal proibir a participação de crianças na Parada do Orgulho LGBTQIAPN+, em João Pessoa.

De acordo com o vereador, o objetivo do projeto é proteger as crianças pessoenses, evitando que elas sejam expostas a um evento que, segundo ele, tem adquirido conotações desvirtuadas nos últimos tempos. Tarcisio Jardim argumenta que a Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ tinha originalmente um caráter respeitoso e educativo, mas que tem se desviado dessa proposta, o que levanta preocupações sobre o impacto na formação e desenvolvimento das crianças.

Nas redes sociais, o vereador reforçou sua defesa pela liberdade, ressaltando que é importante garantir o direito de todos. No entanto, ele afirmou que não irá se omitir quando identificar situações de excessos. Segundo Jardim, "lugar de criança não é em eventos ideológicos, é no convívio familiar, na escola e em lugares adequados para sua idade. Criança não pode sofrer influência de cunho sexual, quando não tem nem discernimento nem idade para isso".

A proposta apresentada pelo vereador tem gerado intensos debates na sociedade pessoense. Defensores da Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ argumentam que o evento é uma forma de lutar contra a discriminação e promover a inclusão e a diversidade. Por outro lado, há aqueles que apoiam a iniciativa do vereador, alegando que é necessário proteger as crianças de situações que possam comprometer sua integridade e formação.

A proposta do Projeto de Lei ainda precisa passar por discussões e votações na Câmara Municipal de João Pessoa antes de se tornar efetiva. A expectativa é que o tema seja amplamente debatido entre os vereadores e a sociedade civil, garantindo que diferentes pontos de vista sejam considerados antes de uma decisão final.

Enquanto o debate segue, a questão sobre a participação de crianças na Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ permanece em pauta, suscitando reflexões sobre liberdade, proteção infantil e os limites da participação de menores em eventos com conotações políticas e ideológicas.