Projeto criminaliza fabricação e venda de jogo eletrônico que incite preconceito e violência

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados Jonas Donizette, é o autor da proposta O Projeto de Lei 1004/24 classifica como crime fabricar, importar, distribuir, manter em depósito, comercializar ou desenvolver jogo eletrônico que incite: o preconceito de raça, cor, etnia, religião e procedência nacional; ou a violência contra criança, adolescente, mulher, pessoa idosa ou pessoa com deficiência.

Por Redação - Além do Fato em 24/04/2024 às 11:40:30
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados Jonas Donizette, é o autor da proposta

O Projeto de Lei 1004/24 classifica como crime fabricar, importar, distribuir, manter em depósito, comercializar ou desenvolver jogo eletrônico que incite:

  • o preconceito de raça, cor, etnia, religião e procedência nacional; ou
  • a violência contra criança, adolescente, mulher, pessoa idosa ou pessoa com deficiência.

A pena prevista pela proposta em análise na Câmara dos Deputados é de reclusão de dois a cinco anos e multa.

Influência negativa
"Os jogos eletrônicos possuem uma capacidade única de engajar e influenciar seus usuários de maneira profunda, através da imersão em mundos virtuais onde as consequências dos atos muitas vezes não refletem a gravidade ou as repercussões reais", afirma o deputado Jonas Donizette (PSB-SP), autor do projeto.

O parlamentar argumenta que, quando esses jogos promovem discriminação, preconceito ou incitam a violência contra grupos vulneráveis, eles reforçam estereótipos negativos e normalizam comportamentos destrutivos.

Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votado pelo Plenário.

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