Na segunda-feira, o presidente Lula anunciou o cancelamento de verbas federais destinadas a projetos de infraestrutura essenciais para a região do Sertão do Arco Metropolitano de João Pessoa, deixando em alerta as promessas de campanha do governador João Azevêdo (PSB). Essas dotações, no valor de R$ 4,5 milhões e R$ 3,5 milhões, tinham como objetivo a estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde do Hospital de Clínicas e Traumatologia do Sertão paraibano e o Apoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável Local Integrado – Arco Metropolitano de João Pessoa, respectivamente.
O primeiro corte, de R$ 4,5 milhões, atinge diretamente o projeto do Hospital de Trauma do Sertão do Arco Metropolitano, que foi estimado em R$ 150 milhões e se tornou uma das principais promessas de campanha do governador João Azevêdo. A inclusão desse projeto no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) trouxe expectativas de melhorias significativas na saúde da região e na infraestrutura hospitalar.
O segundo corte, no valor de R$ 3,5 milhões, afeta o Apoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável Local Integrado – Arco Metropolitano de João Pessoa, outra promessa do governador. Esse projeto prevê a implantação e adequação do trecho rodoviário que vai do entroncamento da BR-230 até a BR-101, passando pela PB-016, com um investimento estimado de R$ 210 milhões. A abertura da licitação em janeiro deste ano sinalizava avanços nesse importante projeto de infraestrutura.
As medidas de austeridade adotadas pelo governo federal, que justificam esses cortes como parte de um esforço para equilibrar o orçamento, estão gerando preocupações sobre o impacto negativo nas promessas de desenvolvimento da região do Sertão do Arco Metropolitano. A população e as autoridades locais estão se mobilizando para reagir a essa decisão e buscar alternativas que garantam a continuidade desses projetos cruciais para a saúde e a infraestrutura da região.