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Eleições 2024

Imprensa Nacional repercute o esfacelamento do PL Paraibano orquestrado pelo deputado Wellington Roberto

A indicação de Marcelo Queiroga como presidente do PL em João Pessoa desencadeia revolta na base bolsonarista e políticos de direita na Paraíba


A política na Paraíba está em ebulição após a recente nomeação do ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga, como presidente do Partido Liberal (PL) em João Pessoa. A decisão, tomada há apenas uma semana, gerou uma onda de revolta na direita paraibana que têm um forte histórico político na capital paraibana.

Entre os críticos mais proeminentes dessa escolha encontra-se Nilvan Ferreira, candidato bolsonarista ao governo da Paraíba em 2022 pelo PL. Ele descreve a indicação de Queiroga como um "golpe evidente" orquestrado pelo deputado Wellington Roberto e alega que a direita verdadeira está sendo excluída do partido. Segundo Ferreira, o PL na Paraíba atua como um apêndice da esquerda, aliado do PT e do PSB, e não está comprometido com as pautas conservadoras que ele e outros políticos de direita defendem.

Até a nomeação de Queiroga, o PL em João Pessoa era liderado pelo deputado federal Cabo Gilberto, que comandava uma comissão provisória com mandato previsto até fevereiro de 2024. Cabo Gilberto é conhecido por ser o deputado federal mais votado da história de João Pessoa, e sua liderança no partido era vista como sólida e influente.

Além de Cabo Gilberto e Nilvan Ferreira, outro pré-candidato à prefeitura de João Pessoa pelo PL é o deputado estadual Walber Virgulino. Eles tinham um acordo para que um nome bolsonarista fosse escolhido para disputar a prefeitura em 2024. No entanto, com a atual revolta e descontentamento em relação à nomeação de Queiroga, o trio anunciou que busca de uma nova sigla para concorrer à prefeitura.

É importante ressaltar que, mesmo diante desse conflito interno, o trio de políticos bolsonaristas inocentou o presidente Bolsonaro, afirmando que não acreditam que ele tenha participado das tratativas na Paraíba. Em nome do grupo, Nilvan Ferreira afirmou que Bolsonaro está sendo "usado" pelo partido no estado, sugerindo que o PL na Paraíba não compartilha das mesmas ideologias conservadoras que o presidente representa.

Uma das evidências apontadas por esses políticos para justificar essa alegada falta de alinhamento foi a adesão pública do deputado estadual Caio Roberto, filho de Wellington Roberto, ao governador João Azevedo (PSB), que é aliado do ex-presidente Lula. Isso, segundo eles, ilustra o distanciamento do PL na Paraíba das pautas e valores da direita.

O esfacelamento do PL paraibano continua sendo um tema de intensa discussão na política local e nacional, gerando incertezas sobre o futuro político do partido e da disputa pela prefeitura de João Pessoa nas próximas eleições.

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