Na manhã deste domingo, dia 31, foi confirmada a triste notícia da morte do motorista do ônibus que foi incendiado em uma ação orquestrada pelo crime organizado em João Pessoa. Silvano da Silva, vítima do terrível ataque, estava internado no Hospital de Emergência e Trauma da capital paraibana e, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. Ele teve 54% do corpo queimado durante o covarde ato, ocorrido no dia 18 de julho. Entretanto, até o momento, o governador João Azevêdo não se manifestou publicamente sobre o ocorrido.
O episódio do atentado que culminou na morte de Silvano Silva chocou a população de João Pessoa. Na fatídica noite de 18 de julho, dois homens armados invadiram o coletivo. Neste ato de violência extrema, eles forçaram o motorista e cinco passageiros a permanecerem no ônibus, lançaram garrafas com combustível e atearam fogo ao veículo.
A ausência de uma manifestação pública do governador do estado, João Azevêdo, sobre esse trágico acontecimento tem gerado críticas e questionamentos por parte da sociedade paraibana. Cidadãos e representantes de entidades atuantes aos direitos humanos têm se mostrado indignados com a falta de solidariedade e apoio por parte das autoridades governamentais em relação à família da vítima e toda a comunidade que foi apoiada por esse ato bárbaro.
Em contraste com a postura do governador, as empresas do Consórcio UNITRANS e a Transnacional, responsáveis ??pelo ônibus atacado, emitiram notas lamentando a morte do motorista Silvano Silva. As empresas se solidarizaram com a família enlutada e preocupada com a segurança dos profissionais que atuam no transporte público da região.
Além disso, outro fator que gerou indignação é a soltura do homem suspeito de participar do ataque criminoso. O suspeito foi preso em flagrante na sexta-feira, dia 28, por estar em posse do veículo utilizado crime. Porém, após passar por audiência de custódia, ele foi solto no sábado, dia 29.