Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou uma mudança significativa na política de moderação de conteúdo da empresa, inspirando-se no modelo do X (antigo Twitter).
A nova abordagem permitirá que usuários contribuam para a verificação de fatos e moderação, promovendo um processo mais colaborativo e democrático.
"A checagem de fatos e a moderação de conteúdo não deveriam ser controladas por um grupo seleto, mas sim por um processo democrático envolvendo a comunidade de usuários."
Linda Yaccarino, CEO do X, concluiu.
A decisão foi elogiada por Yaccarino, que vê na iniciativa um passo importante para uma internet mais aberta e participativa.
Zuckerberg também criticou duramente a censura em alguns países da América Latina, referindo-se a "tribunais secretos" que ordenam remoções de conteúdo sem o devido processo legal.
"tribunais secretos" que podem ordenar a remoção de conteúdos sem o devido processo.
disse Zuckerberg em seu discurso.
Ele também expressou preocupação com a legislação europeia, considerando-a como uma forma de "institucionalizar a censura", em contraste com as "proteções constitucionais mais fortes" dos Estados Unidos.
Em busca de aliados na luta contra a censura, Zuckerberg afirmou que pretende trabalhar com o presidente Donald Trump, conhecido por sua defesa da liberdade de expressão.
A meta da parceria é pressionar governos que buscam restringir empresas americanas e ampliar a censura em suas plataformas digitais. Musk, dono do X, também se mostrou favorável à decisão da Meta, compartilhando o vídeo do anúncio em suas redes sociais.
As mudanças anunciadas representam uma mudança significativa na forma como a Meta pretende lidar com a moderação de conteúdo, abrindo espaço para maior participação dos usuários e colocando a empresa em uma posição de oposição a governos que impõem restrições à liberdade de expressão.
*Reportagem produzida com auxílio de IA