Vice-Prefeito Léo Bezerra critica decisão judicial que suspendeu obras do Parque da Cidade em João Pessoa

"O que nós estamos fazendo lá é um parque, um lugar que vai beneficiar as pessoas com áreas verdes, espaços de lazer, mas também com desenvolvimento. É uma obra para o povo de João Pessoa", afirmou Léo Bezerra.

Por Redação - Além do Fato em 06/01/2025 às 15:41:36

O vice-prefeito de João Pessoa, Léo Bezerra, se manifestou nesta sexta-feira (6) contra a decisão da Justiça que suspendeu as obras do Parque da Cidade, no antigo Aeroclube. Bezerra classificou a decisão como sendo de caráter "político" e reafirmou o compromisso da Prefeitura em transformar o local em um espaço de lazer e desenvolvimento para a população.

Em entrevista, o vice-prefeito destacou que o objetivo das obras é trazer benefícios para os moradores da cidade, ao mesmo tempo em que garante a preservação ambiental. "O que nós estamos fazendo lá é um parque, um lugar que vai beneficiar as pessoas com áreas verdes, espaços de lazer, mas também com desenvolvimento. É uma obra para o povo de João Pessoa", afirmou Léo Bezerra.

O projeto, orçado em R$ 120 milhões, visa transformar o antigo Aeroclube em um grande parque público, com espaços destinados ao lazer e à convivência, além da preservação de áreas verdes. No entanto, as obras estão suspensas desde o final de 2024, quando uma decisão judicial do juiz Inácio Jairo, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), revogou a autorização anterior para a continuidade dos trabalhos.

A ação que resultou na paralisação das obras foi movida pelo Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas, que expressou preocupações com o impacto ambiental causado pelo aterramento de uma laguna existente no local. A entidade alegou que a intervenção poderia prejudicar a fauna e a flora da região.

Em resposta à decisão, a Prefeitura de João Pessoa entrou com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi negado pelo ministro Herman Benjamin, presidente do STJ. Benjamin, reconhecido mundialmente por sua expertise em direito ambiental, decidiu manter a suspensão das obras. Sua posição reforça a importância de uma análise cuidadosa dos impactos ambientais antes da realização de grandes projetos.

Léo Bezerra, no entanto, contesta a decisão e insiste que as obras são essenciais para o desenvolvimento da cidade. "Nós temos um compromisso com a sustentabilidade, e estamos trabalhando para que o Parque da Cidade seja um exemplo de integração entre a preservação ambiental e o bem-estar da população", afirmou o vice-prefeito.

O impasse segue gerando polêmica na cidade. De um lado, ambientalistas e entidades de proteção à natureza defendem a necessidade de uma revisão mais profunda dos impactos do projeto, enquanto do outro, a Prefeitura insiste que a obra trará benefícios significativos para a qualidade de vida dos pessoenses.

Enquanto o caso não é resolvido, os planos de transformar o antigo Aeroclube em um espaço de lazer e convivência permanecem suspensos, aguardando uma nova decisão judicial.

Entenda o Caso:

  • Data da Suspensão: As obras foram suspensas em junho de 2024, por decisão judicial.
  • Motivo da Suspensão: Ação movida pelo Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas, que questiona os impactos ambientais da intervenção no local.
  • Valor do Projeto: R$ 120 milhões, com o objetivo de criar um parque público com áreas verdes e de lazer.
  • Decisão Judicial: Em dezembro de 2024, o juiz Inácio Jairo revogou a autorização para a continuidade das obras. O recurso da Prefeitura foi negado pelo ministro Herman Benjamin no STJ.

A situação continua em pauta, e a população aguarda as próximas movimentações judiciais que poderão definir o futuro do Parque da Cidade.




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