Governador João Azevêdo não se solidariza com família de bebê que morreu no Complexo Pediátrico Arlinda Marques

Por Redação - Além do Fato em 29/11/2024 às 10:27:48

Na madrugada desta quinta-feira (28), uma bebê de 6 meses faleceu no Complexo Pediátrico Arlinda Marques, em João Pessoa, poucas horas após ser medicada na unidade hospitalar. A morte precoce tem gerado grande comoção, e a família da criança busca uma investigação para entender as causas do óbito. No entanto, até o fechamento desta matéria, o governador João Azevêdo não havia se manifestado publicamente para se solidarizar com os familiares da bebê, um gesto esperado em momentos de tragédia como este.

Giovane Araújo, pai da criança, relatou ao site Além do Fato que a filha foi levada ao hospital com sintomas gripais simples, como coriza e febre baixa. O quadro, inicialmente considerado não grave, evoluiu de forma rápida e inesperada. "Levei a minha filha no hospital para ser medicada, me entregaram ela no caixão", disse o pai, visivelmente arrasado pela perda repentina de sua filha.

A bebê, identificada como Ariele, havia sido atendida no hospital no domingo (24) devido a sintomas gripais. Na ocasião, a médica responsável teria indicado que os sintomas eram comuns para o nascimento dos dentes. Porém, no dia 27, com a febre retornando, a família decidiu levá-la de volta ao hospital. Durante a nova internação, o quadro da bebê piorou drasticamente e, horas após ser medicada, Ariele faleceu.

Em nota oficial, o Complexo Pediátrico Arlinda Marques informou que a paciente apresentaou episódios de sangramento volumoso, tanto pela via aérea quanto pelo trato gastrointestinal, o que agravou ainda mais a situação. A unidade hospitalar também afirmou que, apesar das intervenções médicas realizadas, a bebê não resistiu e faleceu. O corpo da criança foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO), onde exames detalhados serão realizados para tentar esclarecer as causas da morte.

Enquanto a família lida com o luto e pede explicações sobre a morte de Ariele, o governador João Azevêdo, responsável pela gestão dos hospitais públicos no estado, ainda não fez qualquer pronunciamento público sobre o caso ou expressado solidariedade à dor da família enlutada. A falta de uma manifestação oficial por parte das autoridades tem gerado críticas nas redes sociais, com cidadãos e figuras públicas cobrando um posicionamento de empatia por parte do chefe do Executivo estadual.

A morte da bebê, em um hospital administrado pelo governo do estado, reacende o debate sobre a qualidade do atendimento nas unidades públicas de saúde e a necessidade de maior transparência nas investigações de fsupostas falhas médicas e administrativas.

A família da bebê aguarda agora os resultados dos exames que poderão esclarecer a causa da morte, enquanto a comunidade se solidariza com o pai, Giovane Araújo, que pede justiça e esclarecimentos.





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