Na última quarta-feira (16), a TV Paraíba trouxe à tona um grave caso de negligência por parte do Governo da Paraíba, expondo as dificuldades enfrentadas por pacientes que de]pendem do sistema público de saúde no estado. A história de Dona Maria Oneide, de 72 anos, diagnosticada com câncer, é um exemplo angustiante da falha na entrega de medicamentos oncológicos essenciais. Há mais de seis meses, ela espera por um remédio vital para seu tratamento, apesar de possuir uma ordem judicial que garante o fornecimento do medicamento.
Dona Maria, que segue lutando contra o avanço da doença, vive uma espera agonizante, na qual a burocracia e a ineficiência governamental parecem ser obstáculos maiores do que o próprio câncer. Seu caso, embora destacado, não é único. Outras denúncias vêm surgindo ao longo dos meses, apontando para uma crise na gestão da saúde pública sob o governo de João Azevêdo.
De acordo com familiares da paciente, o governo tem cruzado os braços diante das necessidades dos cidadãos, ignorando tanto as determinações judiciais quanto os apelos por tratamento adequado. Esse cenário revela uma fragilidade alarmante no sistema de saúde da Paraíba, que deveria garantir, por lei, o fornecimento desses medicamentos.
Para muitos, o descaso com pacientes oncológicos é uma questão de vida ou morte, e a omissão do governo no cumprimento de suas responsabilidades levanta preocupações sobre a priorização da saúde pública na gestão estadual.
Pacientes como Dona Maria Oneide continuam à mercê de uma máquina pública que falha em entregar o mínimo necessário para a sobrevivência de pessoas em tratamento oncológico.
A pressão sobre o governo João Azevêdo aumenta, à medida que casos como esse vêm à tona e refletem uma triste realidade de abandono para quem mais precisa.