O candidato à Prefeitura de Campina Grande, Jhony Bezerra (PSB), participou de uma entrevista no JPB2 nesta segunda-feira (14), onde tentou apresentar suas estratégias para reverter a desvantagem do primeiro turno. Focado em conquistar os eleitores indecisos e os 15% de abstenções do último pleito, Jhony demonstrou confiança em atrair essa fatia do eleitorado, apontada como crucial para seu desempenho na disputa.
No entanto, o que chamou a atenção durante a entrevista foi a tentativa do candidato de se esquivar de um tema delicado: a Operação Marasmo, da Polícia Federal, que investiga fraudes em licitações e irregularidades na compra de alimentos para o Hospital de Clínicas de Campina Grande. Embora não seja investigado, Jhony era secretário de saúde do Estado na época dos supostos crimes. Uma das principais investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF), Vivian Kelly Resende Costa, ex-diretora do hospital e atual vice-presidente do PSB em Campina Grande, segue desempenhando um papel ativo na campanha de Jhony, gerando controvérsias.
Ao ser questionado sobre sua decisão de manter Vivian na linha de frente de sua campanha, mesmo diante das investigações, o candidato adotou uma postura audaciosa. Jhony afirmou que "não há nada concreto" que justifique seu afastamento, indicando que, para ele, a gravidade das acusações não é suficiente para impedir a atuação de Vivian nas atividades políticas e profissionais.