Governador João Azevêdo não presta solidariedade à família de Policial Civil morto a tiros no sertão da PB

Um triste episódio abalou a população do Sertão da Paraíba na madrugada deste sábado (9). Um policial civil identificado como Jerre Adriano de Sousa Ribeiro perdeu a vida de forma trágica após uma discussão durante a saída de uma vaquejada no município de Cajazeirinhas, deixando sua família em luto e a sociedade consternada.

Jerre Ribeiro, que atuava na delegacia do município de Passagem, ligada à 15ª delegacia seccional em Patos, estava aproveitando uma noite de lazer no Parque de Vaquejada local, mas o que deveria ser um momento de descontração se transformou em uma tragédia. Segundo informações da Polícia Militar, ao final do evento, uma grande quantidade de carros congestionou a saída do local, criando um ambiente de tensão.

Foi nesse momento que a discussão fatal teve início. Jerre desceu do veículo e iniciou uma acalorada discussão com um indivíduo que estava ao volante de outro automóvel. Durante a confusão, Jerre deixou claro que era agente da Polícia Civil, detalhe que aparentemente intensificou o confronto verbal.

Para aprofundar a investigação e entender melhor os detalhes desse trágico acontecimento, a equipe de reportagem do Além do Fato entrou em contato com o setor de comunicação da Polícia Civil. No entanto, até o fechamento desta matéria, não obtivemos uma resposta oficial por parte das autoridades competentes.

Um aspecto que tem gerado controvérsia e indignação é o fato de que, até o momento, o governador do estado, João Azevêdo, que curte o final de semana em um resort de luxo na Bahia, não ofereceu qualquer tipo de apoio ou prestou condolências à família do policial Jerre Ribeiro. Em um momento de dor e luto para os familiares e colegas de profissão do agente, a ausência de manifestações públicas do líder estadual tem gerado críticas e questionamentos sobre sua atuação no cargo.