Estudo da Folha de São Paulo indica que chance de virada de Pedro Cunha Lima é de apenas 16,9%

A fórmula foi desenvolvida pelos cientistas políticos George Avelino, Guilherme A. Russo e Jairo T. P. Pimentel Junior, da FGV-SP

Por Redação - Além do Fato em 14/10/2022 às 22:31:44

O governador da Paraíba João Azevêdo (PSB) tem 83,1% de chances de vitória no segundo turno das Eleições 2022, de acordo com estudo divulgado pela Folha de São Paulo nesta sexta-feira (14). Já a chance de virada de Pedro Cunha Lima (PSDB) é de 16,9%. O estudo leva em conta o resultado do primeiro turno, quando João Azevêdo conquistou 39,7% dos votos contra 23,9% de Pedro Cunha Lima, o segundo colocado.

A fórmula foi desenvolvida pelos cientistas políticos George Avelino, Guilherme A. Russo e Jairo T. P. Pimentel Junior, do Centro de Política e Economia do Setor Público da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo. O modelo tem uma taxa de acerto elevada e foi deita para prever os resultados do segundo turno com base nos resultados do primeiro turno.

Os candidatos que venceram o primeiro turno, em regra, aparecem com mais chances de eleição, segundo o estudo. Porém, em alguns estados a vitória parece ser menos certa, como é o caso de Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Em Pernambuco, por exemplo, a candidata Marília Arraes (SOLIDARIEDADE) tem 51,7% de chance de vitória. E a possibilidade de virada de Raquel Lyra (PSDB) é de 48,3%.

O estudo também aponta que Lula (PT) tem 76,7% de chances de ser eleito no segundo turno. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) possui 23,3% de chances de conquistar uma virada no resultado.

Os autores do modelo utilizam uma equação simples para chegar ao resultado levando em conta dois fatores: o percentual de votos válidos recebido pelo primeiro colocado e a distância para os votos recebidos pelo segundo colocado. Eles argumentam que existem bons motivos para o modelo funcionar, como a dificuldade em existir mudança de votos entre o líder e o segundo colocado na disputa. Além disso, os resultados do primeiro turno já teriam incorporado as especificidades da campanha, segundo os especialistas.

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