Governador João Azevedo se posiciona contra PEC proposta pelo presidente Bolsonaro que pode reduzir litro da gasolina em até R$ 2

Por Redação - Além do Fato em 13/06/2022 às 18:40:43

Em entrevista, o governador João Azevêdo comentou a proposta do presidente da República, Jair Bolsonaro sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). O chefe do Executivo destacou que o problema do alto valor cobrado pelos combustíveis no país está na política de preços em dólar da Petrobras e que a alternativa apresentada por Bolsonaro tenta levar a discussão para o colo dos governadores.

João apontou que, com a nova proposta, o Governo Federal buscar compensar as perdas dos estados com a venda de uma estatal, que é a da Eletrobrás, e que ainda nem aconteceu. "De onde ele garantiu recurso? Da venda de uma estatal. Quando acontecerá a venda da estatal? Ou seja, o que nós estamos vendo, no momento, é uma tentativa de levar a discussão para o colo dos governadores sobre o preço dos combustíveis. O problema do preço do combustível subir é porque a política da Petrobras é "dolarizada" e aí, cada vez que o dólar sobe, o preço do combustível sobe", explicou João.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (13) que a PEC dos Combustíveis, que restitui a perda de arrecadação dos estados com teto no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), será votada hoje. Segundo o chefe do Executivo, com a aprovação da proposta, a previsão é que o litro da gasolina caia por volta de R$ 2 e o preço do diesel tenha queda de R$ 1.

"Nós vamos cobrir o ICMS do diesel que é cobrado pelo estados. Nós estamos entrando com uma parte muito grande para diminuir os impostos estaduais. Tem que pensar no povo. Não é o Estado que arrecada, o Estado está perdendo, quem tem que está perdendo é o povo que está pagando a gasolina muito cara", afirmou o presidente durante entrevista à Rádio CBN-Recife.

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