CRISE HÍDRICA NO BREJO: Falta de ações do Governador João Azevêdo deixa aproximadamente 115 mil paraibanos sem água nas torneiras por tempo indeterminado

Por Redação - Além do Fato em 22/09/2021 às 15:40:22

Grande parte dos açudes que abastece os municípios do Brejo paraibano se encontra abaixo dos 5% da capacidade ou até mesmo totalmente sem água, como é o caso dos reservatórios de Covão, em Areial; de Emídio, em Montadas, e de Manguape em São Sebastião de Lagoa de Roça. Outros açudes como Canafístola II, em Borborema, encontra-se com apenas 1,68% de capacidade; Chupadouro II, em Serra Redonda, com 0,66%; Nova Camará, em Alagoa Grande, com 0,32%; Pirpirituba com 3,82%; Suspiro, em Serra da Raiz, com 4,45%; Vaca Brava, em Areia, com 0,28%, e Jandaia, em Bananeiras, com pouco mais de 5%.

O prefeito de Bananeiras, Matheus Bezerra, confirmou, que decretou Estado de Calamidade Pública diante da maior crise de falta de recursos hídricos na cidade com a interrupção do fornecimento de água pela Cagepa.

"Estamos adotando várias medidas paliativas e buscando outras mais consistentes, como é a construção de nova barragem com o Governo do Estado, mas em face da gravidade estamos decretando Estado se Calamidade e anunciando perfuração de 16 novos poços para a urgência no fornecimento de água", declarou o prefeito.

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) anunciou a suspensão do abastecimento regular de água em Bananeiras no dia 6 de setembro. À época, a companhia afirmou que a barragem de Canafístula, reservatório que abastece a cidade, secou e não havia mais possibilidade de captar água para distribuição.

Ainda em nota, a Cagepa informou que o faturamento do serviço de entrega de água encanada será suspenso a partir deste mês de setembro. A companhia acrescentou que a população pode tirar dúvidas pelo telefone 115 ou no site cagepa.pb.gov.br.

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